| DC Field | Value | Language | 
| dc.contributor.advisor1 | Silva, Cristiano Diniz da | - | 
| dc.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/0827232521004284 | pt_BR | 
| dc.contributor.referee1 | Coimbra, Danilo Reis | - | 
| dc.contributor.referee1Lattes | http://lattes.cnpq.br/0934950915718317 | pt_BR | 
| dc.contributor.referee2 | Claudino, João Gustavo Oliveira | - | 
| dc.contributor.referee2Lattes | http://lattes.cnpq.br/7300133431826461 | pt_BR | 
| dc.creator | Pagungue, Mateus Vilela Cupertino | - | 
| dc.creator.Lattes | http://lattes.cnpq.br/3177073914812184 | pt_BR | 
| dc.date.accessioned | 2025-11-03T11:34:36Z | - | 
| dc.date.available | 2025-10-31 | - | 
| dc.date.available | 2025-11-03T11:34:36Z | - | 
| dc.date.issued | 2025-08-19 | - | 
| dc.identifier.uri | https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/19710 | - | 
| dc.description.abstract | Football is one of the most widely played sports in the world and, despite its physical intensity
and high contact risk, head injuries still seem to receive less attention compared with other
types of injuries. This dissertation investigated the landscape of concussions in professional
football through two complementary approaches. The first study, a retrospective observational
and exploratory analysis, examined public data (grey literature) from 12,260 players in 179
teams competing in the six top-tier international men’s leagues (Premier League, La Liga,
Bundesliga, Ligue 1, Serie A, and the Campeonato Brasileiro Serie A) between the 2017/18
and 2024/25 seasons. A total of 15,120 injuries were recorded according to the criteria of Fuller
et al. (2006), of which 762 were concussions (6.5% of all injuries affecting the athletes), with
an average incidence of 1.04 (95% CI: 0.96–1.11) per 1,000 athlete-exposure hours and an
average burden of 14.9 days lost. Defenders were the most affected (40%), and England
accounted for 43.2% of the cases. A slight decrease in incidence and an increase in average
time lost were observed over the seasons, suggesting recent changes in management protocols.
The second study, descriptive-analytical in design, assessed 101 Brazilian professional players
(25 ± 6 years old; 7 ± 5 years of career; ~27% from Serie A and Serie B) through a validated
online questionnaire. Most respondents (91%) had never received a formal diagnosis of head
injury, although symptoms such as headache, neck pain, and dizziness after heading the ball
were common. In addition, 89% (n= 90) reported the absence of a formal policy for the
prevention/monitoring of head injuries in their clubs/teams. Playing positions such as defender,
forward, and defensive midfielder, as well as match contexts involving lenient refereeing,
knockout stages, and matches against historic rivals, were identified as carrying the highest
exposure risk. Although 74% believed in the effectiveness of helmets and 51% in mouthguards,
only 12% and 39%, respectively, expressed willingness to use them, with “discomfort” and
“lack of awareness campaigns” being the main barriers. In conclusion, concussions in
professional football remain underreported and underestimated, with significant gaps in both
epidemiological surveillance and athletes’ perception and preventive practices. There is an
urgent need to increase knowledge and awareness of the risks and impacts of head injuries,
implementing educational strategies and prevention protocols from youth categories to elite
levels, in order to safeguard players’ health and quality of life in both the short and long term. | pt_BR | 
| dc.description.resumo | O futebol é um dos esportes mais praticados no mundo e, apesar da intensidade física e do
elevado risco de contato, as lesões na cabeça ainda parecem receber menor atenção em
comparação a outros tipos de lesão. Esta dissertação investigou o panorama das concussões no
futebol profissional a partir de duas abordagens complementares. O primeiro estudo, de caráter
observacional retrospectivo e exploratório, analisou dados públicos (literatura cinzenta) de
12.260 jogadores de 179 equipes que disputaram as seis principais ligas masculinas mundiais
de futebol (Premier League, La Liga, Bundesliga, Ligue 1, Serie A e Campeonato Brasileiro
Serie A) entre as temporadas 2017/18 e 2024/25. Foram registradas 15.120 lesões segundo os
critérios de Fuller et al. (2006), sendo 762 concussões (6,5% do total do total de lesões que
acometem os atletas), com incidência média de 1,04 (IC95%: 0,96–1,11) por 1.000 horas de
atleta-exposição e burden médio de 14,9 dias perdidos. Defensores foram os mais afetados
(40%), e a liga da Inglaterra concentrou 43,2% dos casos. Observou-se discreta queda na
incidência e aumento no tempo médio de afastamento ao longo das temporadas, sugerindo
mudanças recentes nos protocolos de manejo. O segundo estudo, descritivo-analítico, avaliou
101 jogadores(as) profissionais brasileiros(as) (25 ± 6 anos; 7 ± 5 anos de carreira; ~27% nas
Séries A e B) por meio de questionário online. A maioria (91%) nunca havia recebido
diagnóstico formal de lesão na cabeça, embora sintomas como dor de cabeça, dor no pescoço e
tontura após cabeceios fossem comuns. Além disso, 89% (n= 90) relataram não haver política
formal de prevenção/monitoramento de lesões na cabeça em seus clubes/equipes. Posições
como zagueiro(a), atacante e volante, bem como contextos de jogo com arbitragem permissiva,
partidas eliminatórias e contra rivais históricos, foram apontados como de maior exposição de
risco. Apesar de 74% acreditarem na eficácia de capacetes e 51% em protetores bucais, apenas
12% e 39% declararam predisposição ao uso, respectivamente, sendo “desconforto” e “ausência
de campanhas de conscientização” como as principais barreiras. Conclui-se que as concussões
no futebol profissional permanecem subnotificadas e subestimadas, com lacunas relevantes
tanto na vigilância epidemiológica quanto na percepção e nas práticas preventivas dos atletas.
É urgente ampliar o conhecimento e a conscientização sobre os riscos e impactos das lesões na
cabeça, adotando estratégias educativas e protocolos de prevenção desde as categorias de base
até o alto rendimento, assegurando a saúde e a qualidade de vida dos(as) jogadores(as) no curto
e no longo prazo. | pt_BR | 
| dc.language | por | pt_BR | 
| dc.publisher | Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) | pt_BR | 
| dc.publisher.country | Brasil | pt_BR | 
| dc.publisher.department | Faculdade de Educação Física | pt_BR | 
| dc.publisher.program | Programa de Pós-graduação em Educação Física | pt_BR | 
| dc.publisher.initials | UFJF | pt_BR | 
| dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR | 
| dc.rights | Attribution 3.0 Brazil | * | 
| dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/br/ | * | 
| dc.subject | Futebol | pt_BR | 
| dc.subject | Concussão | pt_BR | 
| dc.subject | Lesões da cabeça | pt_BR | 
| dc.subject | Epidemiologia | pt_BR | 
| dc.subject | Football | pt_BR | 
| dc.subject | Concussion | pt_BR | 
| dc.subject | Head injuries | pt_BR | 
| dc.subject | Epidemiology | pt_BR | 
| dc.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::EDUCACAO FISICA | pt_BR | 
| dc.title | Lesões na cabeça no futebol profissional: epidemiologia, percepções e estratégias de prevenção | pt_BR | 
| dc.type | Dissertação | pt_BR | 
| Appears in Collections: | Mestrado em Educação Física (Dissertações)
  |